Associação de Boa Vista e Favela
07.886.986/0001-98
sitio boa vista - zona rural
CEP: 59355-000 - EQUADOR
ass.boavista@gmail.com
Francisco Assis do Nascimento
Luzia Maria da Silva
Eliene Maria Diniz Oliveira
Maria de Lourdes Souto Morais
Projeto de convivência com o semiárido e recuperação de áreas degradadas.
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SOS SERTÃO - ORGANIZAÇÃO SERTANEJA DOS AMIGOS DA NATUREZA
SOS SERTÃO - ORGANIZAÇÃO SERTANEJA DOS AMIGOS DA NATUREZA
Projeto piloto de Combate à Desertificação na região do Seridó do Rio Grande do Norte.
A presente proposta, tem como objetivo realizar intervenções, através da implantação de Unidades Demonstrativas, voltadas para proteção e recuperação de áreas desertificadas e/ou susceptíveis e desertificação, ambientes frágeis localizados em áreas suscetíveis a desertificação, priorizando eixos temáticos como a Redução da Pobreza e da Desigualdade; a Ampliação Sustentável da Capacidade Produtiva; Preservação, Conservação e Manejo Sustentável dos Recursos Naturais; a Gestão Democrática e o Fortalecimento Institucional. Para isso serão implantados: •Propriedade de referência: Sítio Favela Rural de Adelino Sebastião de Oliveira e Maria de Fátima do Nascimento, as intervenções são: Barragem Subterrânea e Reuso de águas cinzas, beneficiário: Adelino Sebastião de Oliveira; •Propriedade de referência: Sítio São Gonçalo de Jacu de Djalma Lourival da Costa e Vitória Maria dos Santos Costa, as intervenções são: Barragem Subterrânea, Biodigestor e Obras de contenção, beneficiário: Djalma Lourival da Costa; •Propriedade de referência: Sítio Boa vista de Arnaldo Felinto, as intervenções são: Reuso de águas cinzas, Sistema agroflorestal + poço e Plantio de cerva viva, beneficiário: Francisco Assis do Nascimento; •Propriedade de referência: Sítio Boa vista de João Misael da Silva e Inácia Severina Maria da Silva, as intervenções são: Sistema agroflorestal + poço e Plantio de cerva viva, beneficiária: Luzia Maria da Silva; •Propriedade de referência: Sítio Boa vista de Sebastião Antônio de Oliveira e Inácia Maria Diniz de Oliveira, as intervenções são: Sistema agroflorestal + poço, Biodigestor e Reuso de águas cinzas, beneficiária: Maria Miriam de Oliveira; •Propriedade de referência: Sítio Boa vista de Mariana Candido de Azevedo, as intervenções são: Barragem Subterrânea e Reuso de águas cinzas, beneficiário: Jaime Júnior de Azevedo; •Propriedade de referência: Sítio Boa vista de Mariana Candido de Azevedo e Euriques Alves de Asevedo (em óbito), a intervenção é: Barragem Subterrânea, beneficiária: Maria da Conceição de A. Diniz •Propriedade de referência: Sítio Boa vista de Izaura Ticiana Ferreira de Oliveira, a intervenção é: Reuso de águas cinzas, beneficiário: Luzinete Maria da Silva Oliveira; •Propriedade de referência: Sítio Favela de Emília Bezerra Barreto, a intervenção é: Reuso de águas cinzas, beneficiária: Damiana Maria da Costa; •Propriedade de referência: Sítio Favela de Quergivaldo Dantas de Souto, as intervenções são: Reuso de águas cinzas, Plantio de cerva viva e Obras de contenção, beneficiário: Quergivaldo Dantas de Souto; Ao todo são 04 Barragens subterrâneas; 07 Reusos de Águas Cinzas; 02 Biodigestores; 02 Sistemas de Obras de Contenção; 04 Plantios de Cerca Viva com cactáceas; e 03 sistemas Agroflorestais com Poços.
Implementar ações adaptadas a seca voltadas para a redução e mitigação dos efeitos da degradação em terras susceptíveis à desertificação a partir da implantação de unidades demonstrativas de tecnologias e aprendizagens de convivência sustentável com a semiaridez promovendo segurança alimentar, hídrica, conservando as paisagens e os serviços ecossistêmicos em Equador.
O principal resultado esperado é o empoderamento da comunidade através do conhecimento, proporcionado pelas capacitações e intercâmbios, tendo em vista o desenvolvimento sustentável e permitindo a comunidade uma convivência harmoniosa com a natureza. Possibilitar a continuidade do processo de educação ambiental em resíduos sólidos de forma autônoma e participativa, assim como promover a consciência ecológica em relação aos resíduos orgânicos. A aplicação de tecnologias sociais têm como resultado esperado a demonstração e aplicação das mesmas pelas agricultoras e agricultores das comunidades inseridas no Projeto, bem como as que estão localizadas no seu entorno. O fortalecimento da Associação, com significativo aumento de jovens e mulheres participando efetivamente das tomadas de decisões que envolvem a comunidade. Espera-se ainda com a implantação das unidades melhor desenvolvimento de processo de organização e capacitação visando mudanças nas formas de produção, de modo a evitar desmatamento, queimadas e utilização de defensivos químicos e a formação de atividades coletivas como embrião do associativismo, bem como a possibilidade de se trabalhar com a educação ambiental como demanda da própria comunidade.
A Gestão e execução dos recursos financeiros destinados ao Projeto Piloto se dará de forma transparente, buscando garantir a participação efetiva dos/as beneficiários/as em todas as etapas do processo. Para tanto, será realizado um trabalho de sensibilização e mobilização junto as famílias associadas que as permitam compreender o caráter coletivo e ambiental do projeto; elaboração de diagnóstico social e geo-espacial no intuito de conhecer a realidade socioeconômica e ambiental das famílias e das comunidades que integram a Associação; elaboração dos planos socioambientais, seguidos de sua implementação e acompanhamento técnico, como também monitoramento, avaliação e conclusão dos subprojetos. Embora o Projeto Piloto tenha um período de execução, será construído com as famílias possibilidades concretas para que deem continuidade ao trabalho após seu término.
Neste sentido, podemos listar como potencialmente positivos: A diminuição da extração de lenha pelos beneficiários para o cozimento de seus alimentos com a implantação de biodigestores; Captação e reaproveitamento das aguas presidiárias como forma de produção em quintais produtivos; Recuperação de áreas degradadas em estagio avançado, com implantação de cactáceas no reflorestamento; Captação de água através de barragens subterrâneas para produção de alimentos para as famílias; recuperação de áreas degradadas com uso de obras de contenção em voçorocas e leitos dos rios.
Foram identificados os seguintes impactos negativos: - A extração de lenha pelos beneficiários para o cozimento de seus alimentos: - Não utilização das águas cinzas: -Áreas degradadas; - Falta de água para produção de alimentos: e Assoreamentos dos rios e corpos hídricos. Como medidas mitigadoras foram definidas: - Implantação de biodigestores, utilizando as fezes dos rebanhos para fornecimento de gás para o cozimento dos alimentos dos beneficiários; - Captação e reaproveitamento das aguas residiárias como forma de produção em quintais produtivos; - Recuperação de áreas degradadas em estagio avançado, com implantação de cactáceas no reflorestamento; - Captação de água através de barragens subterrâneas para produção de alimentos para as famílias; e - Recuperação de áreas degradadas com uso de obras de contenção em voçorocas e leitos dos rios. Para todas as ações serão necessários a formulação de regimentos internos como forma de garantir seu sucesso.
Apesar de não existir área de preservação permanente em todas as propriedades das comunidades, alguns possuem áreas destinadas a Reserva Legal, e nela não há exploração agrícola, sendo estas áreas onde a vegetação nativa se encontra em melhor estagio de regeneração, já demonstrando um trabalho de conscientização ambiental.
Como conservação e/ou uso dos recursos naturais, a comunidade pretende adotar práticas como quintal produtivo através do reuso de águas cinzas, reflorestamento de nascentes e rios com espécies nativas e/ou adaptadas, implantação de sistemas agroflorestais e campos de palma forrageira, resistentes a cochonilha do Carmim, captação e armazenamento de água através de barragens subterrâneas e utilização de biodigestores como diminuição do desmatamento.
Este projeto além de recuperar muitas áreas, desenvolverá um conjunto de ações de formação para o combate a desertificação e a convivência com o semiárido, focando sempre o trabalho coletivo e cooperação entre associadas/os. Nesse sentido, desempenhará um importante papel para provocar mudanças das formas de produção individual para as coletivas. Os impactos sociais a serem gerados a partir dos investimentos em tecnologias sociais e medidas mitigadoras da desertificação, serão muitos: desde o desenvolvimento comunitário e social por meio do acesso aos conhecimentos voltados a preservação do meio ambiente e a convivência com o semiárido, passando pelo fortalecimento do associativismo, até a melhoria do ambiente através do reflorestamento da área. A valorização do trabalho das mulheres e dos jovens será outro grande impacto positivo.
As mulheres possuem uma jornada de trabalho de mais de 12 horas diárias, estão inseridas em todos os processos produtivos da família, mas só os homens controlam a renda e, na maioria dos casos, decidem sozinhos sobre o quê e como produzir. Além disso, são elas que estão à frente de todo trabalho da associação, ou seja, com o volume de atividades que o projeto piloto exigirá, essas mulheres acumularam ainda mais trabalho acarretando numa superexploração da mão de obra feminina e aumentando, entre elas, os índices de adoecimento Como medida mitigadora dessa situação foi proposto a criação de grupos de mulheres para potencializar o seu trabalho e assim gerar renda, no mesmo ambiente em que forem desenvolvidos os sistemas agroflorestais com estrutura de poço. Com isto, além de promover autonomia para essas mulheres, o trabalho produtivo e em grupo pode gerar uma maior socialização do trabalho doméstico entre todas/os da família e diminuir a violência sexista recorrente nesta associação.
A elaboração deste projeto contou com a participação da comunidade em todos os momentos do diagnóstico, analise da situação e definição das propostas de intervenção. Para isto foram realizadas 2 reuniões com a Diretoria da Associação; 1 reunião com toda associação + 1 com as mulheres + 1 com os Jovens para elaboração do diagnóstico; 1 reunião com toda associação para validação do diagnóstico e construção da fofa; Após análise da FOFA a equipe apontou as possibilidades de intervenções e apresentou na primeira reunião do Comitê Gestor do Projeto Piloto. O Comité discutiu e encaminhou para a (1) reunião com toda associação para validação das atividades do projeto.
R$ 279.076,90
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 279.076,90
18 meses
sitio boa vista
EQUADOR
0.1 KM
162/PSA/2017
06/11/2017
11/11/2017
27/09/2019
R$ 279.076,90
R$
1 |
27/03/2018 |
R$ 157.344,07 |
2 |
25/09/2018 |
R$ 121.732,83 |
1 |
R$ 157.344,07 |
28/08/2018 |
18/06/2021 |
FAVORÁVEL |
done |
2 |
R$ 121.732,83 |
12/02/2019 |
18/06/2021 |
FAVORÁVEL |
done |
1
13/10/2017
SOCIAL
TÉCNICA
2
19/10/2017
SOCIAL
TÉCNICA
3
25/10/2017
SOCIAL
TÉCNICA
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03/01/2018
SOCIAL
TÉCNICA
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27/01/2018
SOCIAL
TÉCNICA
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20/03/2018
SOCIAL
TÉCNICA
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29/03/2018
TÉCNICA
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02/04/2018
TÉCNICA
9
04/04/2018
TÉCNICA
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20/04/2018
TÉCNICA
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21/04/2018
TÉCNICA
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23/04/2018
TÉCNICA
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06/05/2018
TÉCNICA
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13/06/2018
TÉCNICA
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16/06/2018
TÉCNICA
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20/06/2018
TÉCNICA
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26/06/2018
TÉCNICA
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29/06/2018
TÉCNICA
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30/06/2018
TÉCNICA
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02/07/2018
TÉCNICA
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28/06/2018
SOCIAL
TÉCNICA
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10/07/2018
TÉCNICA
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12/07/2018
TÉCNICA
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24/07/2018
TÉCNICA
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27/09/2018
SOCIAL
TÉCNICA
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09/10/2018
TÉCNICA
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23/10/2018
TÉCNICA
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26/10/2018
TÉCNICA
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08/11/2018
SOCIAL
TÉCNICA
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11/12/2018
TÉCNICA
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18/12/2018
TÉCNICA
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02/01/2019
TÉCNICA
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05/01/2019
TÉCNICA
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15/01/2019
TÉCNICA
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08/02/2019
TÉCNICA
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12/02/2019
TÉCNICA
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18/02/2019
TÉCNICA
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15/05/2019
SOCIAL
TÉCNICA
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29/05/2019
TÉCNICA
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13/06/2019
TÉCNICA
42
13/06/2019
TÉCNICA
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26/06/2019
TÉCNICA
44
26/06/2019
TÉCNICA
45
24/07/2019
TÉCNICA
46
24/07/2019
TÉCNICA
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14/08/2019
TÉCNICA
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14/09/2019
TÉCNICA
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14/08/2019
TÉCNICA
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28/08/2019
SOCIAL
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20/12/2019
TÉCNICA
1
05/09/2018
O presente laudo atesta estar o subprojeto apto para a liberação da parcela.
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13/03/2019
O presente laudo atesta que o subprojeto foi concluído de acordo com o previsto no seu cronograma de execução.