Associação Comunitária da Timbaúba
02.719.259/0001-12
Sítio Timbaúba - Zona Rural
CEP: 59360-000 - PARELHAS
(84) 9668-0567
Maria Aparecida de Jesus Souza
Naizete de Oliveira Castro
Marluce Veríssimo da Silva Araújo
MARIA MARGARIDA DE MENDONÇA
Implantação de tecnologias de convívio com o semárido e recuperação de áreas degradadas
9
7
0
SOS SERTÃO - ORGANIZAÇÃO SERTANEJA DOS AMIGOS DA NATUREZA
SOS SERTÃO - ORGANIZAÇÃO SERTANEJA DOS AMIGOS DA NATUREZA
Projeto piloto de Combate à Desertificação na região do Seridó do Rio Grande do Norte.
A presente proposta, tem como objetivo realizar intervenções, através da implantação de Unidades Demonstrativas, voltadas para preservação e recuperação de áreas desertificadas e/ou susceptíveis e desertificação, ambientes frágeis localizados em áreas suscetíveis a desertificação, priorizando eixos temáticos como a Redução da Pobreza e da Desigualdade; a Ampliação Sustentável da Capacidade Produtiva; Preservação, Conservação e Manejo Sustentável dos Recursos Naturais; a Gestão Democrática e o Fortalecimento Institucional. Para isso serão implantadas: •Propriedade de referência: Sítio Olho D’Água de Francisco Ferrer e Iraci Alice Gameleira, as intervenções são: Barragem Subterrânea, Plantio de cerva viva, Obras de contenção e Reuso de águas cinzas, beneficiária: Maria das Graças Silva do Nascimento; •Propriedade de referência: Sítio Olho D’Água de Francisco Gregório do Nascimento e Erineide da Silva Santos, as intervenções são: Barragem Subterrânea e Reuso de águas cinzas, beneficiária: Erineide da Silva Santos; •Propriedade de referência: Sítio Timbaúba de Maria Aparecida de Jesus Souza e Jandui Azevedo de Souza, as intervenções são: Barragem Subterrânea, Biodigestor, Reuso de águas cinzas e Sistema agroflorestal + poço, beneficiária: Maria Aparecida de Jesus Souza; •Propriedade de referência: Sítio Jaramataia de Edgar Mendonça e Diana Maria de Araújo Mendonça, as intervenções são: Barragem Subterrânea, Biodigestor e Reuso de águas cinzas, beneficiária: Marluce Veríssimo da Silva; •Propriedade de referência: Sítio Timbaúba de Adélia Queiroz de Castro, as intervenções são: Barragem Subterrânea, Sistema agroflorestal + poço e Reuso de águas cinzas, beneficiária: Naizete de Oliveira Castro; •Propriedade de referência: Sítio Espinheiro de Maria Rodrigues da silva, as intervenções são: Reuso de águas cinzas e Plantio de cerva viva, beneficiária: Maria de Fátima Souza; •Propriedade de referência: Sítio Olho D’Água de Joselita Maria da Conceição, as intervenções são: Reuso de águas cinzas e Obras de contenção, beneficiária: Joselita Maria da Conceição; •Propriedade de referência: Sítio Olho D’Água de Antonio Gregório do nascimento e Berenice Maria do Nascimento, as intervenções são: Reuso de águas cinzas e Obras de contenção, beneficiária: Marinês Santos do Nascimento; •Propriedade de referência: Sítio Timbaúba de José Pereira de Castro, as intervenções são: Reuso de águas cinzas, beneficiária: Djaiane Ferreira de Castro; •Propriedade de referência: Sítio Timbaúba de José Pereira de Castro, a intervenção é: Reuso de águas cinzas, beneficiária: Ioneide Ferreira de Souza; •Propriedade de referência: Sítio Timbaúba de Maria de Sena e Silva, as intervenções são: Reuso de águas cinzas e Plantio de cerva viva, beneficiária: Mailda Maria de Moraes Nascimento; •Propriedade de referência: Sítio Timbaúba de Ariston Gomes dos Santos, a intervenção é: Plantio de cerva viva, beneficiário: Ariston Gomes dos Santos; •Propriedade de referência: Sítio Olho D’Água de Severino Jose Ferreira e Severina Maria Ferreira, a intervenção é: Obras de contenção, beneficiária: Lucimar Pereira de Castro; Obs: Lizete Pereira de Castro Oliveira; Maria de Mendonça Vasconcelos, Maria Margarida de Mendonça e Valdice Ferreira de Souza, que estão na lista de beneficiários/as, estão no processo de execução do Projeto Piloto contribuindo e participando como apoiadoras locais. Ao todo são 05 Barragens subterrâneas; 11 Reusos de Águas Cinzas; 02 Biodigestores; 04 Sistemas de Obras de Contenção; 04 Plantios de Cerca Viva com cactáceas; e 02 sistemas Agroflorestais com Poços.
Implementar ações adaptadas a seca voltadas para a redução e mitigação dos efeitos da degradação em terras susceptíveis à desertificação a partir da implantação de unidades demonstrativas de tecnologias e aprendizagens de convivência sustentável com a semiaridez promovendo segurança alimentar, hídrica, conservando as paisagens e os serviços ecossistêmicos em Parelhas.
O principal resultado esperado é o empoderamento da comunidade através do conhecimento, proporcionado pelas capacitações e intercâmbios, tendo em vista o desenvolvimento sustentável e, permitindo a comunidade uma convivência harmoniosa com a natureza. Possibilitar a continuidade do processo de educação ambiental em resíduos sólidos de forma autônoma e participativa, assim como promover a consciência ecológica em relação aos resíduos orgânicos. A aplicação de tecnologias sociais têm como resultado esperado a demonstração e aplicação das mesmas pelas agricultoras e agricultores das comunidades inseridas no Projeto, bem como as que estão localizadas no seu entorno. E, finalmente, espera-se como resultado o fortalecimento da Associação, com significativo aumento de jovens e mulheres participando efetivamente das tomadas de decisões que envolvem a comunidade.
A Gestão e execução dos recursos financeiros destinados ao Projeto Piloto se dará de forma transparente, buscando garantir a participação efetiva dos/as beneficiários/as em todas as etapas do processo. Para tanto, será realizado um trabalho de sensibilização e mobilização junto as famílias associadas que as permitam compreender o caráter coletivo e ambiental do projeto; elaboração de diagnóstico social e geo-espacial no intuito de conhecer a realidade socioeconômica e ambiental das famílias e das comunidades que integram a Associação; elaboração dos planos socioambientais, seguidos de sua implementação e acompanhamento técnico, como também monitoramento, avaliação e conclusão dos subprojetos. Embora o Projeto Piloto tenha um período de execução, será construído com as famílias possibilidades concretas para que deem continuidade ao trabalho após seu término.
Neste sentido, podemos listar como potencialmente positivos: A diminuição da extração de lenha pelos beneficiários para o cozimento de seus alimentos com a implantação de biodigestores; Captação e reaproveitamento das aguas presidiárias como forma de produção em quintais produtivos; Recuperação de áreas degradadas em estagio avançado, com implantação de cactáceas no reflorestamento; Captação de água através de barragens subterrâneas para produção de alimentos para as famílias; recuperação de áreas degradadas com uso de obras de contenção em voçorocas e leitos dos rios.
Foram identificados os seguintes impactos negativos: - A extração de lenha pelos beneficiários para o cozimento de seus alimentos: - Não utilização das águas cinzas: -Áreas degradadas; - Falta de água para produção de alimentos: e Assoreamentos dos rios e corpos hídricos. Como medidas mitigadoras foram definidas: - Implantação de biodigestores, utilizando as fezes dos rebanhos para fornecimento de gás para o cozimento dos alimentos dos beneficiários; - Captação e reaproveitamento das aguas residiárias como forma de produção em quintais produtivos; - Recuperação de áreas degradadas em estagio avançado, com implantação de cactáceas no reflorestamento; - Captação de água através de barragens subterrâneas para produção de alimentos para as famílias; e - Recuperação de áreas degradadas com uso de obras de contenção em voçorocas e leitos dos rios. Para todas as ações serão necessários a formulação de regimentos internos como forma de garantir seu sucesso.
Apesar de não existir área de preservação permanente em todas as propriedades das comunidades, alguns possuem áreas destinadas a Reserva Legal, e nela não há exploração agrícola, sendo estas áreas onde a vegetação nativa se encontra em melhor estagio de regeneração, já demonstrando um trabalho de conscientização ambiental.
Como conservação e/ou uso dos recursos naturais, a comunidade pretende adotar práticas como quintal produtivo através do reuso de águas cinzas, reflorestamento de nascentes e rios com espécies nativas e/ou adaptadas, implantação de sistemas agroflorestais e campos de palma forrageira, resistentes a cochonilha do Carmim, captação e armazenamento de água através de barragens subterrâneas e utilização de biodigestores como diminuição do desmatamento.
Enquanto impactos sociais positivos, a implantação das ações estruturantes através da execução do Projeto Piloto estará possibilitando o fortalecimento da Associação nos aspectos que envolvem a sua gestão, uma maior participação dos/das associados/as com perspectivas de se ampliar um trabalho mais organizativo junto às mulheres e, principalmente, junto à juventude, que tem migrado para cidade com mais frequência, e o Projeto surge também como uma oportunidade para participarem e dividirem a responsabilidade com os pais no que concerne as tarefas coletivas previstas durante e depois da implantação das ações. Aliado a isso, estará propiciando momentos de formação e capacitação para o incentivo da prática associativa e cultivo da coletividade.
Não foram identificados impactos sociais negativos
A formulação deste projeto contou com a participação da comunidade em todos os momentos do diagnóstico, análise da situação e definição das propostas de intervenção. Para tanto, foram realizadas as seguintes atividades: 1 reunião com a associação para construção do diagnóstico ; 1 reunião com a associação para validação do diagnóstico e construção da FOFA que, após sua análise, a equipe apontou as possibilidades de intervenções possíveis, e 1 reunião com toda associação para validação das atividades do projeto.
R$ 304.683,45
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 304.683,45
18 meses
Timbaúba
PARELHAS
13 KM
161/PSA/2017
06/11/2017
11/11/2017
27/09/2019
R$ 304.683,45
R$
1 |
27/03/2018 |
R$ 170.353,85 |
2 |
01/10/2018 |
R$ 134.329,60 |
1 |
R$ 170.353,85 |
05/09/2018 |
12/08/2021 |
FAVORÁVEL |
done |
2 |
R$ 134.329,60 |
29/03/2019 |
18/06/2021 |
FAVORÁVEL |
done |
1
11/10/2017
SOCIAL
TÉCNICA
2
19/10/2017
SOCIAL
TÉCNICA
3
25/10/2017
SOCIAL
TÉCNICA
4
04/01/2018
SOCIAL
TÉCNICA
5
31/01/2018
SOCIAL
TÉCNICA
6
20/03/2018
SOCIAL
TÉCNICA
7
05/04/2018
TÉCNICA
8
07/04/2018
TÉCNICA
9
02/05/2018
TÉCNICA
10
07/05/2018
TÉCNICA
11
11/05/2018
TÉCNICA
12
15/05/2018
TÉCNICA
13
16/05/2018
TÉCNICA
14
17/05/2018
TÉCNICA
15
18/05/2018
TÉCNICA
16
19/05/2018
TÉCNICA
17
20/05/2018
TÉCNICA
18
22/05/2018
TÉCNICA
19
24/05/2018
TÉCNICA
20
29/05/2018
TÉCNICA
21
31/05/2018
TÉCNICA
22
01/06/2018
TÉCNICA
23
06/06/2018
TÉCNICA
25
08/06/2018
TÉCNICA
26
12/06/2018
TÉCNICA
27
26/06/2018
SOCIAL
TÉCNICA
28
07/08/2018
TÉCNICA
29
08/08/2018
TÉCNICA
30
10/08/2018
TÉCNICA
31
15/08/2018
TÉCNICA
32
24/08/2018
TÉCNICA
33
06/09/2018
TÉCNICA
34
27/09/2018
TÉCNICA
35
28/09/2018
TÉCNICA
36
15/10/2018
TÉCNICA
37
26/09/2018
SOCIAL
TÉCNICA
38
03/10/2018
TÉCNICA
39
05/10/2018
TÉCNICA
40
09/10/2018
TÉCNICA
41
12/10/2018
TÉCNICA
42
16/10/2018
TÉCNICA
43
07/11/2018
SOCIAL
TÉCNICA
44
14/11/2018
TÉCNICA
45
13/12/2018
TÉCNICA
46
29/12/2018
TÉCNICA
47
03/01/2019
TÉCNICA
48
05/01/2019
TÉCNICA
49
14/02/2019
SOCIAL
TÉCNICA
50
20/03/2019
TÉCNICA
51
04/04/2019
TÉCNICA
52
20/04/2019
TÉCNICA
53
22/04/2019
TÉCNICA
54
25/04/2019
TÉCNICA
55
27/04/2019
TÉCNICA
56
29/04/2019
TÉCNICA
57
29/04/2019
TÉCNICA
58
29/04/2019
TÉCNICA
59
29/04/2019
TÉCNICA
60
02/05/2019
SOCIAL
TÉCNICA
61
23/05/2019
TÉCNICA
62
06/06/2019
TÉCNICA
63
10/06/2019
TÉCNICA
64
20/06/2019
TÉCNICA
65
25/06/2019
TÉCNICA
66
27/06/2019
TÉCNICA
67
03/07/2019
SOCIAL
AMBIENTAL
TÉCNICA
68
03/07/2019
TÉCNICA
69
08/07/2019
TÉCNICA
70
08/07/2019
TÉCNICA
71
19/07/2019
TÉCNICA
72
19/07/2019
TÉCNICA
73
19/07/2019
TÉCNICA
74
22/07/2019
TÉCNICA
75
08/08/2019
TÉCNICA
76
22/08/2019
SOCIAL
1
04/09/2018
O presente laudo atesta estar o subprojeto apto para a liberação da parcela.
2
20/03/2019
O presente laudo atesta que o subprojeto foi concluído de acordo com o previsto no seu cronograma de execução.