ASSOCIAÇÃO DOS POSSEIROS DO PROJETO DE ASSENTAMENTO MILAGRE
02.297.945/0001-42
PROJETO DE ASSENTAMENTO MILAGRE, APODI - ZONA RURAL
CEP: 59570-000 - APODI
(84) 3333-2707
ANTÔNIA MARIA DE SOUZA OLIVEIRA
ANTÔNIO GONZAGA DE LIMA
NELICLEIDE DE PAIVA REBOUÇAS
NERIDAN DE PAIVA REBOUÇAS
APICULTURA
1
1
0
ASSESSORIA,CONSULTORIA E CAPACITACAO TECNICA ORIENTADA SUSTENTAVEL - ATOS
ATOS
PLANO DE NEGÓCIOS PARA EMPREENDIMENTO DE MEL
A proposta consiste no desenvolvimento de gestão coletiva, visto a necessidade de apoio na organização das atividades trabalhadas, além da geração de oportunidades de comercialização, envolvendo a verticalização com cooperativas através da disponibilização do produto em si (mel in natura), bem como a utilização do serviço de beneficiamento oferecido pela mesma e horizontalização com associações que realizam o beneficiamento do mel (10% da produção seria destinada a está via, mel em sachê), assim como a manutenção do mercado já conquistado (vendas diretas ao atravessador, de forma mais consistente, e o acesso a programas governamentais como o Compra Direta). Dessa forma há o desejo de adequação e estruturação da casa do mel, tendo em vista a necessidade de disponibilização de um produto com qualidade reconhecida, resultando numa maior participação dos apicultores beneficiários no mercado apícola. Assim são propostos os seguintes investimentos: a) Reforma da casa do mel (adequação a legislação para manipulação de produtos de origem animal para alimentação, legislação sanitária e disponibilização de sala específica para produtos acabados para aproximadamente 12 toneladas de mel por vez, já que antes não tinha, o que havia era apenas uma sala em que era realizado o armazenamento de insumos, depósitos, entre outros); b) Aquisição de transporte para a colheita e comercialização; c) Melhoria do pasto apícola; d) Aquisição de colmeias, decantadores, formões, garfos, fumigadores, mesa desoperculadora, baldes plásticos, vestimentas de campo e de uso interno na casa do mel e e) Capacitações voltadas ao gerenciamento administrativo de empreendimento, adoção de novas técnicas apícolas que melhorem a convivência com o semiárido. Essas intervenções se baseiam na reestruturação da atividade apícola do P.A. Milagre, haja vista que a estrutura disponível de deteriorou ou mesmo não se encontra dentro da legislação vigente para a atividade, sendo intensificada pela falta de uma política de gestão que observasse a vida útil de equipamentos e infraestrutura. Enfim, a importância de tais investimentos se confirma na intenção de resgatar a atividade apícola para com os beneficiários da comunidade em questão, pois sem os mesmos não há apicultura local sustentável para garantia de qualidade e quantidade de produção. Confirmando tal perspectiva, podemos exemplificar a situação dos componentes da associação que são um total de 33, porém, apenas 12 se mantiveram interessados no desenvolvimento do presente plano, sendo possível observar a dificuldade de participação financeira ao contribuir com o valor da contrapartida, ou mesmo uma expectativa de benefício sem o envolvimento direto, consequentemente, sem assumir nenhum tipo de compromisso, seja ela financeiro ou social (mão-de-obra). Vale destacar que os valores obtidos nas projeções de produção são pequenos em função da falta de compromisso observado por parte de alguns beneficiários da associação do P.A. Milagre, enquanto alguns estão bastante envolvidos e com boas ideias. E dessa forma, se faz necessário a aquisição de mel de outros apicultores da região para manutenção da atividade (valores projetados em função da expectativa de capital, 1º ano: 7,0 toneladas; 2º ano: 7,7 toneladas; 3º ano: 8,4 toneladas; 4º ano: 9,1 toneladas e 5º ano 9,8 toneladas de mel. Ressalta-se que a comunidade não possui, atualmente, recursos financeiros para aquisição da produção citada, no entanto, esta iniciativa trata-se de uma alternativa que pode resulta viabilidade para o grupo). No tocante a gerência do empreendimento, planeja-se que a mesma se dará de forma participativa pelo grupo de beneficiários, buscando envolver todos os beneficiários através da inclusão e rotatividade de competências, haja vista a dificuldade de condução posterior em processos que ocorrem de forma individualizada, ou seja, serão nomeados os beneficiários para suas respectivas funções, por tempo determinado, não superior a 2 anos, e a cada finalização deste período, haverá a relocação das funções. Assim, os participantes terão a oportunidade de conduzirem, monitorarem e avaliarem as condições de desenvolvimento do seu empreendimento. Espera-se que dessa forma, com a multiplicação e difusão do conhecimento, seja possível viabilizar a sustentabilidade da atividade apícola local.
Objetivo geral: Retomar o desenvolvimento da atividade apícola local. Objetivos específicos: 1- Melhorar a gestão organizacional, fortalecer o sistema cooperativista e aperfeiçoar as práticas de manejo. a. Capacitação em gestão organizacional, para gestores e beneficiários diretos do subprojeto. b. Capacitação em associativismo e cooperativismo. c. Capacitação avançada de apicultura. 2- Melhorar as condições de beneficiamento e comercialização da produção: a. Reforma da casa do mel. b. Aquisição de máquinas, equipamentos e veículos. 3- Gerar emprego e renda: a. Proporcionar aos beneficiários uma atividade agropecuária capaz de gerar renda, melhoria na qualidade de vida.
Meta 1: Capacitação e treinamento dos beneficiários para ações administrativas e o desenvolvimento da apicultura. Resultados esperados: Beneficiários com conhecimento necessário para gerir a atividade, bem como capacitados em novas técnicas apícolas, priorizando a convivência com o semiárido. Produtos necessários: 1- Curso em gestão organizacional (abrangendo as áreas administrativa, financeira, contábil, marketing e logística de vendas). 2- Curso em associativismo e cooperativismo (desenvolvimento de ações e ideias integralizadoras, buscando melhoria nos aspectos organizacionais e sociais). 3- Curso avançado de apicultura (atualização e conhecimento de técnicas de produção, seus princípios, custos e impactos resultantes, buscando uma adequação da atividade apícola frente aos cenários apresentados). Período: A partir do primeiro trimestre de execução do projeto. Benefícios sociais e econômicos a serem alcançados: Melhorias na gestão do empreendimento; ampliação nos conhecimentos de mercado, inclusive atentando-se para a disponibilização de novos produtos; técnicas de produção e comercialização, despertando a valorização das relações de trabalho, impulsionando uma economia solidária na comunidade. Meta 2: Beneficiamento de mel dentro das normas sanitárias vigentes. Resultados esperados: Uma melhor capacidade de produção, melhoria nos canais de comercialização, acesso a mercados. Produtos necessários: 1- Projeto técnico de engenharia, orientado pelos critérios técnicos específicos em lei. 2- Aquisição de equipamentos que proporcionem a manutenção da qualidade do produto. 3- Orientações técnicas sobre as boas práticas de produção de alimentos. Período: A partir do segundo semestre de execução do projeto. Benefícios sociais e econômicos a serem alcançados: A disponibilização de uma casa de mel com certificação a nível estadual permitirá além da agregação de valor ao produto, possibilitando a realização de melhores acordos comerciais locais, a expansão e possibilidade de comercialização para todo o Estado do Rio Grande do Norte, permitindo a construção de uma logística de produção-comercialização contínua. Meta 3: Geração de emprego e renda. Resultados esperados: Garantir as famílias beneficiadas uma renda que satisfaça suas necessidades e anseios. Período: 1 ano de execução do projeto. Benefícios sociais e econômicos a serem alcançados: Com a geração de oportunidade de trabalho contínuo, as famílias beneficiadas terão a oportunidade de acesso a renda, onde se almeja pelo menos um salário mínimo ao mês, consequentemente irá proporcionar mais acesso a serviços básicos como educação, saúde, bem como a aquisição de gêneros alimentícios mais variados que resultem na garantia da soberania alimentar. Além desses, destaca-se a valorização do ser humano, melhorando sua autoestima e relações sociais.
Ação 1 da meta 1: Capacitação em gestão organizacional para os beneficiários do projeto de assentamento Milagre, utilizando metodologias participativas que relacionem a realidade vivenciada pelos apicultores com as técnicas de gerenciamento em todas as fases da atividade. Planeja-se a adoção de estruturas e técnicas de fácil compreensão, de linguagem simples que tenham base situações comuns do dia-a-dia. Ação 2 da meta 1: Capacitação em associativismo e cooperativismo, para todos os apicultores envolvidos no projeto, através de oficinas participativas teóricas e práticas. A metodologia a ser utilizada consiste na busca do protagonismo dos beneficiários quanto a atividade apícola, em função das relações desenvolvidas, frisando a necessidade do coletivismo para concretização de metas e objetivos. Com o desenvolvimento das ações produtivas planeja-se a construção de um fundo de investimento para a realização de treinamentos, participação em eventos, entre outros que se identificarem necessários à construção do conhecimento. Ação 3 da meta 1: Capacitação em técnicas de produção apícola, voltadas para a utilização de procedimentos que visem o avanço tecnológico da atividade, através de oficinas participativas teóricas e práticas. Nesse ensejo, espera-se a orientação técnica, mas, principalmente, a realização da prática de técnicas. Deve-se considerar as caraterísticas locais como nível de instrução, o culturalismo, bem como a situação financeira, a fim de evitar a impraticabilidade da ação. Ação 1 da meta 2: Execução de reforma da casa do mel, seguindo o projeto técnico de engenharia, para adequação e padronização da atividade apícola aos critérios correntes da legislação vigente. A recuperação da casa do mel local está fundamentada no levantamento de dados e visita in loco, onde averígua-se a necessidade de enquadramento legal para seu funcionamento. A descrição e detalhamento dessa intervenção pode ser melhor observada ao se visualizar seus aspectos técnicos contidos no memorial descritivo e plantas baixas disponibilizadas junto a este plano. Para manutenção de toda estrutura e continuidade do seu uso, planejou-se uma expectativa de produção anual, distribuída no beneficiamento do mel in natura e alocação para o mel fracionado, a fim de garantir uma comercialização durante todo o ano. Ação 2 da meta 2: Aquisição de máquinas, equipamentos que sejam recomendados para a manipulação de alimento, proporcionando a garantia de um produto com qualidade suficiente para se tornar um diferencial no momento da comercialização do mesmo. Esta ação é baseada em estimativas de custos no mercado nacional, contudo, deve-se priorizar a qualidade dos produtos em função ao aspecto legal. Ação 1 da meta 3: Com o desenvolvimento das capacitações/orientações espera-se a agregação de valor ao profissional, gerando um compromisso tanto em relação a atividade que é considerada como complementar, quanto para com o ser humano, através dos benefícios esperados, tendo nessa perspectiva a disponibilização de uma atividade contínua que proporcione renda para os envolvidos, consequentemente, melhores condições de vida. Ao se desenvolver o plano em si, temos no primeiro ano uma produção esperada de aproximadamente 24 toneladas, sendo esta produção comercializada da seguinte forma: 90% para comercialização à granel e apenas 10% para o beneficiamento em sachê. Com a evolução do mercado, e para viabilizar todos os investimentos projetados, a produção e comercialização deve ser da seguinte maneira que se orienta a seguir: 2º ano (produção com a divisão entre mel à granel e em sachê, respectivamente, 60% e 40%), 3º ano (produção com a divisão entre mel à granel e em sachê, respectivamente, 50% e 50%), 4º ano (produção com a divisão entre mel à granel e em sachê, respectivamente, 40% e 60%) e o 5º ano (produção com a divisão entre mel à granel e em sachê, respectivamente, 30% e 70%).
R$ 256.287,91
R$ 96.060,95
R$ 0,00
R$ 352.348,86
14 meses
SIM (INFORMAÇÃO NÃO COLETADA)
APODI
0 KM
Licença Simplificada (LS)
0
01/01/1900
01/01/1900
014/PINS/2016
21/12/2016
27/12/2016
15/03/2021
R$ 352.348,86
R$ -44.600,00
1 |
07/04/2020 |
R$ 134.489,70 |
2 |
15/03/2021 |
R$ 121.798,21 |
1 |
R$ 134.489,70 |
05/03/2021 |
28/09/2021 |
NÃO FAVORÁVEL |
highlight_off |
2 |
R$ 121.798,21 |
08/03/2021 |
29/09/2021 |
NÃO FAVORÁVEL |
highlight_off |
1
15/02/2019
TÉCNICA
2
13/06/2019
TÉCNICA
3
10/07/2019
AMBIENTAL
4
02/07/2019
TÉCNICA
5
02/07/2019
TÉCNICA
6
18/07/2019
TÉCNICA
7
01/11/2019
TÉCNICA
8
12/03/2020
TÉCNICA
13
28/09/2020
TÉCNICA
16
22/09/2020
TÉCNICA
17
18/08/2020
TÉCNICA
18
19/09/2020
TÉCNICA
19
02/10/2020
TÉCNICA
20
06/10/2020
TÉCNICA
21
23/10/2020
TÉCNICA
22
27/10/2020
TÉCNICA
23
06/11/2020
TÉCNICA
24
19/11/2020
TÉCNICA
25
29/01/2021
TÉCNICA
26
11/02/2021
TÉCNICA
27
17/02/2021
TÉCNICA
28
04/03/2021
TÉCNICA
29
05/03/2021
TÉCNICA
30
16/03/2021
TÉCNICA
31
17/03/2021
TÉCNICA
32
23/03/2021
TÉCNICA
33
24/03/2021
TÉCNICA
34
25/03/2021
TÉCNICA
35
26/03/2021
TÉCNICA
36
30/03/2021
TÉCNICA
37
31/03/2021
TÉCNICA
38
06/04/2021
TÉCNICA
1
13/10/2020
O presente laudo atesta estar o subprojeto apto para a liberação da parcela.
2
18/05/2021
O presente laudo atesta que o subprojeto foi concluído de acordo com o previsto no seu cronograma de execução.