ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS DE GALHO DO ANGICO
044.162.700/0013-9
SÍTIO GALHO DO ANGICO - ZONA RURAL
CEP: 59780-000 - CARAÚBAS
Maria Neusa da Silva Santos
Edielza Pereira da Silva
Eliene Fernandes Bezerra
APICULTURA
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ASSESSORIA,CONSULTORIA E CAPACITACAO TECNICA ORIENTADA SUSTENTAVEL - ATOS
ATOS
Elaboração de Plano de Negócios e Propostas de Investimento para o Projeto Piloto da Apicultura do RN Sustentável no Território Sertão do Apodi Rio
Por ser constituída de agricultores de comunidades próximas, a Associação dos Produtores Rurais de Galho do Angico tem como área de abrangência produtiva as comunidades de Galho do Angico, Dois irmãos, Defuntos, Mirandas e Baixa Fechada. A proposta tem como intenção proporcionar aos apicultores o desenvolvimento da atividade apícola durante o ano todo, por meio de investimentos na recuperação, manutenção e expansão dos apiários, aumento da capacidade de armazenamento da casa de mel, adequação e padronização da logística da atividade por meio da disponibilização de um veículo capaz de atender as atividades de campo, bem como a distribuição da produção. Ao se tratar da atenção dada ao manejo produtivo tem-se por intenção o investimento na formação do apicultor, possibilitando o acesso ao conhecimento sobre a atividade apícola, bem como, e, principalmente, a utilização de técnicas capazes de proporcionarem a convivência com o semiárido. Buscar-se-á uma junção do conhecimento científico com a realização prática, a fim de adequar o desenvolvimento sustentável à atividade das famílias beneficiadas. Pensando nesse desenvolvimento sustentável, a Associação de Galho do Angico com a disponibilização de sua casa de mel certificada pelo Serviço Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal SEIPOA, visa a preservação da saúde pública e a disponibilização de alimentos (mel) com qualidade, respeitando os princípios legais vigentes, permitindo a comercialização dos mesmos para com os municípios de todo o Estado do Rio Grande do Norte. Dessa forma, argumenta-se necessário a melhoria da capacidade de armazenamento atual, visto a dificuldade em períodos de colheita e extração de mel, onde não há reservatórios suficientes (baldes ou tambores específicos para armazenamento da produção). Com a construção do referido plano, bem como a utilização das boas práticas de produção, se mostra necessário a expansão de equipamentos como centrifugas e decantadores, entre outros que estão detalhados nos cenários de produção. Com a observação da manutenção da ideia de qualidade de produção, a realização de boas práticas de produção e a adequação logística da atividade, faz-se necessário a disponibilização de um veículo de carga com carroceria do tipo baú para evitar o contato das melgueiras com poeiras, fumaças e outras impurezas que possam vir a influenciar a qualidade do mel. Este mesmo veículo, ainda, servirá para proporcionar a distribuição da produção. Com relação ao gerenciamento do empreendimento, almeja-se a participação em momentos de aprendizagem e consultorias a fim de proporcionar uma base de estruturação para os participantes, o que irá fundamentar as ações futuras. Pretende-se que esse processo seja participativo e que os beneficiários construam as ações com base nas suas vivências e ideias, isto permitirá que todos sintam-se envolvidos no processo. Para proporcionar uma melhor transparência da gestão do empreendimento, planeja-se a interação dos sócios da associação no dia-a-dia bem como a realização de reuniões, assim que se façam necessárias, resultando em maior solidez em suas ações.
Proporcionar o desenvolvimento sustentável da atividade apícola na Associação dos produtores rurais de galho do angico, proporcionando a continuidade das ações durante todo o ano.
Este plano de negócios tem em sua construção a expecativa primordial de tornar a atividade apícola sustentável e contínua durante todo o ano, gerando emprego e renda às famílias beneficiadas. Assim, espera-se os seguintes resultados: 1. Fortalecimento da atividade apícola por meio da difusão do conhecimento técnico-científico, permitindo uma melhor compreensão de temas relacionados a cadeia apícola, gerando oportunidades e apoiando a tomada de decisões; 2. Adequação da atividade para enfrentamento das condições climáticas adversas impostas na região do semiárido, visando a manutenção dos enxames durante todo o ano, onde destaca-se a disponibilização de água para os enxames, escolha de locais para implantação de apiários ou disponibilização de estruturas que permitam a diminuição do efeito da temperatura para as abelhas, utilização de alimentos artificiais, entre outras práticas; 3. Melhoria das condições de armazenamento da produção (aumento para 26,13 m²), reduzindo ou mesmo eliminando a problemática do mal uso dos decantadores como reservatórios de armazenamento, bem como a disponibilização de um local com capacidade operacional para armazenamento de até 5 toneladas de mel por operação (considerando o empilhamento de até 4 baldes); 4. A aquisição dos equipamentos como colmeias, utensílios de campo, centrífuga e decantador irão permitir um maior poder de produção, viabilizando o trabalho continuado, gerando emprego e renda para as famílias beneficiadas; 5. Com a aquisição de um veículo tipo baú espera-se realizar a colheita dentro dos princípios das boas práticas de produção, evitando o contato do mel com possíveis contaminantes como, por exemplo, poeiras. Assim como, a possibilidade de realizar a logística da produção; 6. Com a realização da parceria com a Associação de Santa Agostinha, Coopapi e apicultores da região, onde espera-se poder agregar valor à produção por meio do fracionamento, visto que esta parceira dispõe de estrutura certificada para promoção de tal produto.
META 01: Fortalecimento da atividade apícola por meio da difusão do conhecimento técnico-científico. INDICADORES: 1. 70% dos beneficiários diretos participando dos eventos de formação; 2. Representatividade de jovens e mulheres no desenvolvimento das formações, assim como na atividade de forma geral. METODOLOGIA: Pensando no desenvolvimento das formações técnicas, discutiu-se em reuniões de diagnóstico e planejamento as temáticas necessárias para o desenvolvimento da mesma perante os beneficiários. Dessa forma, contando com um público de diferentes idades e níveis de atuação dentro da apicultura, optaram-se por consultorias relacionadas ao manejo apícola para o semiárido, relacionando questões tanto ligadas ao manejo padrão, a disponibilização da alimentação artificial, formas de multiplicação de enxames, evoluindo para o trabalho com criação e produção de rainhas. Um ponto de destaque se dá ao manejo das colmeias em função da disponibilidade de água e influência das elevadas temperaturas, onde se pensa em construir alternativas capazes de mitigar as ações ambientais. Considerando todo o desenvolvimento da atividade e seu potencial como geradora de oportunidades, buscar-se-á a participação de mulheres e jovens por meio da inclusão em todas as etapas do empreendimento, estreitando as relações no âmbito de proporcionar o sentimento de importância, de ser necessário e útil para o desenvolvimento do grupo. META 02: Adequação da atividade para enfrentamento das condições climáticas adversas impostas na região do semiárido, visando a manutenção dos enxames durante todo o ano. INDICADORES: 1. 70% dos beneficiários utilizando a formação de apiários em locais sombreados ou com estruturas que diminuam o efeito das altas temperaturas; 2. 70% dos beneficiários realizando a disponibilização de alimento artificial e água para os enxames; 3. Disponibilização de 60 colmeias por beneficiário ao final de 5 anos. METODOLOGIA: Entendendo como um processo dinâmico, em virtude da caracterização climática regional, a manutenção da atividade apícola durante todo o ano torna-se por demais complexa, onde conclui-se que sua obtenção é conjunto de fatores e ações. Dessa forma, esta manutenção deve ser pautada não só no simples fato de incorporação de alimentação na entressafra, mas sim, no conjunto de técnicas capazes de proporcionar aos enxames condições favoráveis de mantimento, ações relacionadas a minimização dos efeitos das altas temperaturas, como a disponibilização de locais sombreados, com fonte de água disponível em quantidade e a menores distâncias para diminuir o esforço das abelhas, aplicação de técnicas agrícolas como podas, substituição de copa, nos pomares de cajueiro predominante na região, bem como a diversificação de espécies que florem nos diferentes períodos (safra e entressafra). A princípio a viabilidade desta metodologia baseia-se na formação do apicultor, propriamente dita, buscando a valorização da atividade, onde a mesma alcançará um outro nível de dedicação, mesmo sem retroceder a diversificação inerente a agricultura familiar. Estas formações são parte da proposta perante a assistência técnica tanto do Programa RN Sustentável, quanto das parcerias envolvidas com a atividade apícola local, destacando sempre a junção de ideias e situações que permitam à apicultura a convivência com o semiárido. Na ocasião de produção de mudas, realização de serviços como podas, plantios, construção de apiários, entre outros, será disponibilizada a mão-de-obra familiar coletiva, situação que o grupo já realiza normalmente. Buscando essa viabilidade planeja-se a aquisição anual de colmeias e captura de enxames, de forma que se obtenha no final do quinto ano, uma média de 60 enxames em produção sob as técnicas adequadas. META 03: Melhoria das condições de armazenamento da produção. INDICADORES: 1. Aumento da capacidade de armazenamento da casa de mel de 15 para 23 toneladas, considerando o empilhamento de até 4 baldes por vez. METODOLOGIA: Através das discussões na elaboração do diagnóstico da comunidade foi apresentada a situação de pouca capacidade de armazenamento em períodos de grandes volumes de produção, dessa forma, viabilizou-se a reforma da estrutura da casa de mel, mais especificamente na sala de produtos acabados. Todos o projeto de reforma está baseado em procedimentos técnicos descritos no memorial descritivo da obra que segue em anexo com a proposta técnica. META 04: Aquisição de equipamentos. INDICADORES: 1. Equipamentos adquiridos e em pleno funcionamento. METODOLOGIA: Baseados na capacidade de produção e nos cenários construídos a partir das informações repassadas, visualizaram-se a necessidade de ampliação da estrutura de produção, tanto em campo, quanto na casa de mel. Com isso, foram atribuídas pesquisas de mercado a fim de aproximação dos valores do investimento, onde em seguida foram apresentadas aos beneficiários e aceitas. A aquisição desses bens será conforme legislação vigente, com o propósito de garantir transparência e licitude de todo o processo. META 05: Aquisição de um veículo tipo baú espera-se realizar a colheita dentro dos princípios das boas práticas de produção. INDICADORES: 1. Veículo com carroceria baú em funcionamento e realizando a distribuição logística da produção. METODOLOGIA: A aquisição deste item baseia-se nas informações obtidas em diagnóstico relacionadas na dificuldade de disponibilização de transportes para realização das atividades de campo como a colheita, bem como a falta de segurança em termos de qualidade para com o produto gerado (o mel). Foram realizadas pesquisas de mercado de transportes que atendessem as necessidades da atividade. META 06: Realização da parceria com a Associação de Santa Agostinha, Coopapi e apicultores da região. INDICADORES: 1. Destinação de 30% da produção de mel para beneficiamento na unidade de extração e beneficiamento de Santa Agostinha; 2. Destinação de no mínimo 10% da produção para disponibilização à COOPAPI; 3. Acréscimo de 20% da produção em função ao atendimento de outros apicultores. METODOLOGIA: Em planejamento, ficou decidido que o grupo disponibilizaria 30% de sua produção para beneficiamento em forma fracionada (sachês e bisnagas), onde essa seria fracionada em parceria com o grupo de Santa Agostinha que tem como política de gestão a cobrança de 15% em relação a produção, política também adotada por Galho do Angico para com apicultores que tenham interesse em extrair sua produção nas dependências da casa de mel certificada do grupo e que não pertençam aos quadros da associação, 10% para apicultores sócios, mas que não estão beneficiários diretos do RN Sustentável e de 5% para os beneficiários diretos, a fim de cobrir os custos de manutenção da atividade. Com relação a disponibilização de mel para a COOPAPI, configurou-se o atendimento inicial de 10% de sua produção no primeiro ano de funcionamento deste plano, visto a relação de preços de mercado, contudo, caso não seja possível atender o desejo do grupo de Galho do Angico com a prática de preços pela Coopapi inferiores ao de mercado, a partir do segundo ano não se disponibilizaria mais tal oferta. Esta ação foi construída com base na avaliação de anos anteriores em que segundo os beneficiários, a Coopapi não conseguiu trabalhar com preços atrativos quando comparado com a figura de atravessadores, bem como na argumentação de disponibilização da produção a um determinado custo, à prazo e no momento de repasse de valores, a disponibilização de quantias inferiores as combinadas, onde se argumentou a dificuldade de mercado.
R$ 267.791,30
R$ 72.200,00
R$ 12.800,00
R$ 352.791,30
14 meses
SIM (INFORMAÇÃO NÃO COLETADA)
CARAÚBAS
0 KM
Licença Simplificada (LS)
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01/01/1900
01/01/1900
002/PINS/2016
21/12/2016
27/12/2016
R$ 339.991,30
R$
1
30/01/2018
TÉCNICA
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16/07/2018
TÉCNICA
3
29/11/2018
TÉCNICA
4
30/11/2018
TÉCNICA