Potipark terá investimentos de R$ 90 milhões até 2018
Tribuna do Norte28/06/2016
Secretario de Desenvolvimento Econômico Flávio Azevedo
Em sua palestra sobre o Parques Tecnológicos do RN, o secretário de desenvolvimento de econômico do Estado, Flávio Azevedo, apresentou o projeto do o Potipark cuja finalidade, segundo ele, é transformar conhecimento em riqueza. O equipamento demanda R$ 90 milhões que serão aplicados no polo de desenvolvimento tecnológico em energia eólica, solar, mineração, aquicultura e pesca, financiado pelo Banco Mundial, através do projeto RN Sustentável. O Parque será gerido pelo Governo do Estado, FIERN e UFRN, com um comitê gestor constituído pela FIERN, Fapern, UFRN, Sedec e Seplan.
Os parques tecnológicos são reféns das Universidades. Precisamos promover tecnologia e informação e isso deve passar por uma mudança cultural de forma que agregue pesquisa e empreendedorismo para criação de startup. O nosso projeto, além de evitar a saída de recursos, que precisam ser reinvestidos, também terá o fim lucrativo, afirma o secretário, durante a palestra que encerrou o Seminário Motores do Desenvolvimento.
O Parque está projetado para implantação próximo a praia de Pitangui, no litoral Norte, e irá promover o desenvolvimento social, científico, econômico, a pesquisa e a inovação tecnológica aplicadas às cadeias produtivas das energias renováveis, da mineração, da pesca oceânica e da aquicultura. A ideia é desenvolver pesquisa e inovação em cadeias produtivas que são próprias do Rio Grande do Norte, naturais, geradas aqui, afirma.
O Potipark incentivará a pesquisa para gerar inovação e, com isso, aumentar a competitividade para as empresas. Parte de pesquisa e inovação é feito pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Fapern), que integra a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico [Sedec]. Devido a competitividade empresarial está ligada ao desenvolvimento econômico, o projeto do parque tecnológico e a sua implantação é de responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Já estava assim definida, quando cheguei à Sedec, disse.
O Governo aguarda a conclusão do estudo de viabilidade técnica e financeira para dar início as obras. A etapa inicial é a construção da infraestrutura: água, esgoto, galeria de água pluvial, pavimentação das vias e a sede administrativa. Só vamos começar a gastar recursos se ficar demonstrada essa viabilidade e comece [a obra do plano diretor] agora em setembro e fique pronta no início de 2018, afirma. A empresa de consultoria, contratada via Banco Mundial.
O modelo de gestão terá um conselho gestor paritário formado por dois representantes da Fapern, dois da UFRN, dois da Federação das Indústrias e dois da Secretaria de Planejamento. E contará também com uma consultoria contratada pelo Banco Mundial em licitação feita pela instituição financeira. Um consórcio de empresas portuguesas com experiência em consultoria de implantação em outros parques no mundo, venceu a licitação, e está responsável pelo estudo que vai balizar o desenvolvimento do parque.
A gente precisava de um terreno e desse estudo. A minha expectativa é que até setembro esse estudo dê como se implantar o parque tecnológico e nós vamos contar com esse financiamento do Banco Mundial. Aí junta também Senai, CTgás, que tem conhecimento muito grande em energias renováveis, e a UFRN, com seus mestres e doutores, para tentar fazer conhecimento capaz de gerar riquezas, conta o secretário.