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Dentro das ações preparatórias para a fase 2 do Projeto Integrado de Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Norte, na manhã desta segunda-feira (29), foram apresentadas as iniciativas voltadas à inclusão produtiva de agricultores familiares no RN a serem desenvolvidas no âmbito do Projeto. O evento ocorreu no auditório do Mercado do Agricultor Familiar, em Natal, e teve como participantes, representantes de movimentos sociais atuantes em todo o Estado. Os encontros seguem nesta terça (30), com técnicos da Emater-RN e na sexta-feira (03), com o movimento cooperativista/ Ocern e Unicafes.
A iniciativa faz parte da implementação do Plano de Engajamento das Partes Interessadas (PEPI), uma vez que os movimentos sociais consistem em agricultores e produtores rurais, público-alvo essencialmente elegível a receber investimentos por meio do Projeto. Também participara os técnicos da Unidade de Gerenciamento de Projeto (UGP), representantes da Unidade Executora Setorial, Setur e da Emater-RN.
“Entramos num momento importante do processo de construção da fase 2 do Projeto RN Sustentável II, que se trata da escuta, de ouvir os vários segmentos da sociedade. Começando nesta segunda-feira pelos movimentos sociais. Uma vez que, por determinação da governadora Fátima, estamos dialogando com os movimentos sociais do campo: MST, FETARN, FETRAF, MLST, Marcha Mundial das Mulheres, no sentido de ouvir as contribuições que os movimentos sociais podem dar à proposta que o Governo do Estado, a SEDRAF, a Emater, por meio do Projeto tem para desenvolver nesta nova fase”, destacou o secretário de Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Alexandre Lima.
Os objetivos da nova fase do RN Sustentável, que ainda está em fase de preparação, estão focados na melhoria da infraestrutura regional. Isso inclui a recuperação da malha viária, o fortalecimento do turismo responsável de base comunitária e a promoção da inclusão produtiva, com investimentos estimados em US$ 180 milhões. Nesta manhã, foram pontuadas as ações que focarão o acesso ao mercado para agricultores familiares, e todo o trabalho a ser desenvolvido para que os objetivos sejam alcançados, destacando a transversalidade das ações em todos os componentes que andam juntos.
“É muito importante esse trabalho nesta nova fase. Porque não adianta viabilizar o empreendimento, mas é necessário dar sustentabilidade. E agora com este novo desafio com o trabalho focado junto ao turismo, tenho certeza de que os próximos resultados serão ainda melhores”, finalizou a Lia Pereira, representante da Marcha Mundial das Mulheres em Natal.
