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A produção sustentável de frutas pela agricultura familiar foi o foco do I Seminário de Fruticultura do Rio Grande do Norte, realizado na manhã desta sexta-feira (12), no auditório da Emater-RN. O evento reuniu especialistas de várias instituições que atuam em parceria com a autarquia estadual na realização de uma ação mais abrangente – o Projeto Fruticultura Sustentável – que desde o ano passado traz jornadas direcionadas a esse público em diversos municípios do RN.
São os principais parceiros do projeto a Embrapa, a Emparn, Projeto Governo Cidadão, além do Banco do Nordeste, prefeituras, universidades, sindicatos rurais e associações.
O seminário trouxe um balanço de todas as atividades de 2023. Foram, no total, seis jornadas de campo, atendendo 600 participantes nos eventos realizados, entre agricultores e técnicos da Emater, em 14 comunidades e assentamentos rurais, distribuídas em oito diferentes municípios do estado.
Entre os temas discutidos nas jornadas, a instalação de Unidades Técnicas Demonstrativas (UTDs); coleta, análise e interpretação do solo e água; manejo agroecológico; confecção e utilização de bioinsumos; irrigação, processamento e beneficiamento da produção, análise financeira da produção e acesso a mercados, incluindo os institucionais; associativismo e cooperativismo.
Os agricultores familiares beneficiados pelas jornadas são prioritariamente originários de assentamentos e associados aos projetos de inclusão produtiva financiados pelo Banco Mundial, por meio Projeto Governo Cidadão.
Os municípios contemplados em 2023 pelas jornadas foram Maxaranguape, Ipanguaçu, Touros, Mossoró, Ielmo Marinho, Jaçanã, que mantém cultivos variados de frutas como manga, acerola, banana, goiaba, graviola, caju, coco e maracujá, por exemplo.
Segundo o coordenador do Projeto Fruticultura Sustentável, engenheiro agrônomo Gustavo Vieira, da Emater-RN, o balanço das jornadas foi positivo, no momento em que integrou diversas instituições, como também a mudança nas práticas de produção, em que os agricultores passaram a adotar medidas simples, mas de grande retorno econômico e no despertar da produção de base agroecológica.
AÇÕES PARA 2024 – As primeiras atividades de campo do Projeto Fruticultura Sustentável foram realizadas esta semana em Maxaranguape, Ielmo Marinho, Mossoró, Carnaubais e Touros.
A proposta é envolver nas jornadas de campo mais jovens rurais e extensionistas, além de novas comunidades atendidas pelas ações. Deverão ser beneficiados, este ano, 250 pequenos fruticultores, 15 comunidades rurais espalhadas em dez diferentes municípios do estado do Rio Grande do Norte.
Já está confirmada a participação dos municípios de São Vicente, Florânia, Lagoa Nova e Ceará Mirim nas jornadas de 2024, que acontecerão até dezembro.
Entre outras metas para este ano, o aumento da capacitação de extensionistas rurais da Emater-RN na temática da Fruticultura Sustentável e qualificar os serviços de Assistência Técnica oferecidos pela instituição nas comunidades rurais.
Além de Gustavo Cunha, coordenaram as apresentações do I Seminário de Fruticultura, o pesquisador da Embrapa, Marcos Moreira, Amilton Guerra (Emparn/Projeto Governo Cidadão), e Rieck Cordeiro (Emater-RN).
Participaram do evento extensionistas rurais de vários escritórios regionais da Emater, o diretor-geral Cesar Oliveira, os diretores técnico e administrativo, Cícero Figueiredo e Fabiano Lima, o diretor-presidente do Igarn, Paulo Sidney, o pesquisador da Emparn, João Maria, Fábio Souza (Projeto Governo Cidadão/Sape), Marta Maria (Diretora de Desenvolvimento Tecnológico da Fapern), Alexandre Cabral (da superintendência do BNB) e Alex Soares (MDA).
